Como prática desportiva, a ginástica teve a sua oficialização
e regulamentação tardiamente, se comparada com o seu surgimento enquanto mera
condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de
2 600 a.C., nas civilizações da China da Índia e do Egipto, onde se valorizava o
equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive
materiais de apoio, como pesos e lanças.
Foram
os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas destinadas à
preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos ginásios. O Seu
estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da beleza humana,
expressado em obras de arte deste período: socialmente, os homens reuniam-se
para apreciar as artes desenvolvidas na época, entre pintura, escultura e música,
discutiam a filosofia, também em desenvolvimento e, para se divertirem e
culturarem os seus corpos, praticavam ginástica, que, definida por
Platão e Aristóteles, era uma
prática que salientava a beleza através dos movimentos corporais.
Foi ainda
na Grécia Antiga, que a ginástica adquiriu o seu status de
educação física, pois esta desempenhava papel fundamental no sistema educativo
grego para o equilíbrio harmónico entre as aptidões físicas e intelectuais.
A
partir da segunda metade do século XIX, apareceram na Europa as primeiras
federações de ginástica como a da Suíça, Alemanha, Bélgica, Polónia, Holanda e
França. Em 1881 iniciou-se a Federação Europeia de Ginástica na Bélgica que
torna-se a FIG (Federação Internacional de Ginástica), a partir de 1921, tendo
por presidente Nicolas Cupérus que permaneceu até 1924.
Em
1896 iniciam-se as competições internacionais nas olimpíadas de Atenas, com a
presença da ginástica e em 1903 o Primeiro Torneio Internacional de Ginástica
em Antuérpia na Bélgica. Em 1928 inicia-se a participação feminina nas
Olimpíadas.
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